Deficiência G6PD
Aprendendo a viver com a deficiência G6PD.
Deficiência G6PD
Mãe de primeira viagem e sem experiência alguma com bebês decidi engravidar. Em meio a tantos contratempos e uma gravidez de risco que exigiu repouso absoluto devido a incompetência istmo cervical, meu filho nasceu com 35 semanas, mas Graças a Deus perfeito e com peso ideal para ter alta hospitalar.
Quando chegou o teste do pezinho uma surpresa: resultado alterado e positivo para deficiência G6PD . Eu não tinha idéia do que era isso, jamais tinha ouvido a respeito e não conhecia ninguém com essa mesma deficiência.
Resolvi escrever esse blog para auxiliar quem passa pela mesma experiência que eu, poder trocar idéias e informações, aprendendendo sempre mais e compartilhando esse aprendizado!
Quando chegou o teste do pezinho uma surpresa: resultado alterado e positivo para deficiência G6PD . Eu não tinha idéia do que era isso, jamais tinha ouvido a respeito e não conhecia ninguém com essa mesma deficiência.
Resolvi escrever esse blog para auxiliar quem passa pela mesma experiência que eu, poder trocar idéias e informações, aprendendendo sempre mais e compartilhando esse aprendizado!
segunda-feira, 22 de maio de 2017
Naftalina
É preciso muita atenção para que pessoas portadoras de G6PD não entrem em contato com a Naftalina, pois até o cheiro é prejudicial e pode levar á hemolise.
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
Exames de rotina
Semestralmente ou anualmente deve-se fazer os seguintes exames:
- Hemograma completo
- Ferro
- Ferritina
- Transferrina
- Ácido Fólico
- Vitamina B12
- Hemograma completo
- Ferro
- Ferritina
- Transferrina
- Ácido Fólico
- Vitamina B12
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Alimentos não recomendados
Abaixo alguns alimentos que devem ser evitados por conter corantes
A Bolacha Trakinas possui o Corante Caramelo IV (restrito)
Água Tônica contém Quinino
Alimentos recomendados
O ideal é manter uma alimentação o mais saudável possível, sem corantes.
Sucos naturais (inclusive laranja e acerola) , frutas, verduras e legumes são sempre permitidos.
Abaixo uma pequena relação de alguns alimentos que podem ser consumidos por pessoas com Deficiência de enzima G6PD:
Minha gelatina - Não contem corantes artificiais, é adoçada com açúcar orgânico e é feita de polpa de frutas e vegetais.
Sucos naturais (inclusive laranja e acerola) , frutas, verduras e legumes são sempre permitidos.
Abaixo uma pequena relação de alguns alimentos que podem ser consumidos por pessoas com Deficiência de enzima G6PD:
Minha gelatina - Não contem corantes artificiais, é adoçada com açúcar orgânico e é feita de polpa de frutas e vegetais.
Refrigerantes liberados apenas de sabor LIMÃO
Leite em pó e fórmula infantil são permitidos!
OBS- aqui estão apenas algumas sugestões, porém recomendamos sempre ler o rótulo dos produtos pois existem variações nas fórmulas.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
O que significa o resultado do exame?
O que significa o resultado do
exame?
Se os níveis de G6PD estiverem
diminuídos, é provável que o paciente apresenta sintomas quando for submetido a
estresse oxidativo. Os resultados, entretanto, não devem ser usados para prever
como um paciente afetado reagirá em qualquer circunstância. A gravidade dos
sintomas varia de pessoa para pessoa e entre episódios do mesmo paciente.
Se um homem tem níveis normais de
G6PD, é pouco provável que apresente uma deficiência. Entretanto, se o exame
foi realizado durante um episódio de anemia hemolítica, deve ser repetido
algumas semanas depois, quando a população de hemácias se restabelecer e
amadurecer.
Mulheres heterozigotas têm
hemácias deficientes e não deficientes. Em geral, os níveis de G6PD são normais
ou quase normais, e poucas apresentam sintomas. portadoras, em geral, não podem
ser identificadas pela dosagem da enzima. Entretanto, mulheres homozigotas (são
raras) têm diminuição significativa de G6PD.
Quando é detectada um mutação da
G6PD, é provável que o paciente tenha algum grau de deficiência da enzima. Um
paciente específico pode não mostrar sintomas ou pode ter crises mais ou menos
graves de hemólise ou anemia crônica. Um homem afetado transmitirá a mutação
para todas as suas filhas, que serão portadoras, mas não para um filho (já que
este receberá o cromossomo Y do pai). Uma mulher portadora tem uma
probabilidade de 50% de transmitir a mutação para seus filhos ou filhas. Uma
mulher homozigota é filha de um pai afetado e de uma mãe portadora, e
transmitirá a mutação para todos os seus filhos e filhas. A mutação é a mesma
em pessoas da mesma família e pode ser comum em uma área geográfica.
Quando o exame é pedido?
Quando o exame é pedido?
A dosagem de G6PD é feita
principalmente em pacientes com sintomas de anemia (como fadiga, palidez e
taquicardia) e/ou icterícia. Os exames laboratoriais mostram aumento da
bilirrubina hemoglobina na urina (hemoglobinúria), diminuição da contagem de
hemácias, aumento da contagem de reticulócitos e, algumas vezes, a presença de
corpúsculos de Heinz nas hemácias.
O exame também pode ser feito
quando foram excluídas outras causas de anemia e icterícia, mas deve ser
realizado após terminar um episódio agudo de hemólise. Não deve ser pedido
durante o episódio ou enquanto o paciente está em recuperação, porque apenas as
hemácias mais velhas (que têm menos G6PD) são destruídas, deixando as mais
novas, que têm atividade próxima do normal.
O exame deve ser repetido mais tarde se for realizado durante o período
agudo.
Exames genéticos são feitos às
vezes em uma família para identificar a mutação em mulheres portadoras, como a
mãe, uma irmã ou uma filha de um homem afetado.
Como o exame é usado?
Como o exame é usado?
A G6PD pode ser pedida em
recém-nascidos que apresentam icterícia persistente que não pode ser explicada
por outra causa. Também é pedida em pacientes de qualquer idade com um ou mais
episódios de anemia hemolítica. A deficiência de G6PD deve ser considerada se o
paciente teve uma infecção viral ou bacteriana recente ou entrou em contato com
um fator desencadeante conhecido (como favas, sulfas ou naftaleno), seguido de
um episódio de hemólise.
Às vezes são realizados exames
repetidos para confirmar achados iniciais ou se os resultados forem normais
após um episódio de hemólise. Na forma mais comum encontrada em pessoas de
origem africana, os níveis da enzima são normais em células produzidas
recentemente, mas diminuem enquanto a célula envelhece, de modo que apenas as
células mais velhas são destruídas durante os episódio hemolíticos.
Não se faz a triagem de rotina de
deficiência de G6PD em recém-nascidos, mas ela é recomendada por diversas
organizações. Testes genéticos também não são usados de rotina, mas podem ser
pedidos para determinar qual é a mutação (ou mutações) presente (ou presentes).
São identificadas apenas as mutações mais comuns. Se em uma família for
identificada uma mutação específica podem ser feitos exames para detectar qual
é essa mutação.
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