Deficiência G6PD

Mãe de primeira viagem e sem experiência alguma com bebês decidi engravidar. Em meio a tantos contratempos e uma gravidez de risco que exigiu repouso absoluto devido a incompetência istmo cervical, meu filho nasceu com 35 semanas, mas Graças a Deus perfeito e com peso ideal para ter alta hospitalar.
Quando chegou o teste do pezinho uma surpresa: resultado alterado e positivo para deficiência G6PD . Eu não tinha idéia do que era isso, jamais tinha ouvido a respeito e não conhecia ninguém com essa mesma deficiência.
Resolvi escrever esse blog para auxiliar quem passa pela mesma experiência que eu, poder trocar idéias e informações, aprendendendo sempre mais e compartilhando esse aprendizado!

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O que significa o resultado do exame?


O que significa o resultado do exame?

  

Se os níveis de G6PD estiverem diminuídos, é provável que o paciente apresenta sintomas quando for submetido a estresse oxidativo. Os resultados, entretanto, não devem ser usados para prever como um paciente afetado reagirá em qualquer circunstância. A gravidade dos sintomas varia de pessoa para pessoa e entre episódios do mesmo paciente.

Se um homem tem níveis normais de G6PD, é pouco provável que apresente uma deficiência. Entretanto, se o exame foi realizado durante um episódio de anemia hemolítica, deve ser repetido algumas semanas depois, quando a população de hemácias se restabelecer e amadurecer.

 

Mulheres heterozigotas têm hemácias deficientes e não deficientes. Em geral, os níveis de G6PD são normais ou quase normais, e poucas apresentam sintomas. portadoras, em geral, não podem ser identificadas pela dosagem da enzima. Entretanto, mulheres homozigotas (são raras) têm diminuição significativa de G6PD.

 

Quando é detectada um mutação da G6PD, é provável que o paciente tenha algum grau de deficiência da enzima. Um paciente específico pode não mostrar sintomas ou pode ter crises mais ou menos graves de hemólise ou anemia crônica. Um homem afetado transmitirá a mutação para todas as suas filhas, que serão portadoras, mas não para um filho (já que este receberá o cromossomo Y do pai). Uma mulher portadora tem uma probabilidade de 50% de transmitir a mutação para seus filhos ou filhas. Uma mulher homozigota é filha de um pai afetado e de uma mãe portadora, e transmitirá a mutação para todos os seus filhos e filhas. A mutação é a mesma em pessoas da mesma família e pode ser comum em uma área geográfica.
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário